Nas primeiras horas da invasão do Hamas, mais de 2,5 mil foguetes foram lançados contra Israel. Sirenes antiaéreas soaram nas principais cidades de Israel, inclusive em Tel Aviv e em Jerusalém. De acordo com a imprensa israelense, pelo menos 35 civis teriam sido sequestrados pelos militantes do grupo fundamentalista islâmico.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirma que o país está em guerra. A situação é extremamente tensa no sul de Israel.
“Convoquei os chefes do sistema de segurança e, antes de mais nada, os instruí a limpar os assentamentos dos terroristas que se infiltraram — esta operação está acontecendo agora”, declarou ele.
O ministro da Defesa de Israel disse que o Hamas “cometeu um grave erro e lançou uma guerra” contra o próprio país.
“As tropas [israelenses] estão lutando contra o inimigo em todos os locais”, acrescentou Yoav Gallant. “O Estado de Israel vencerá esta guerra”.
As Forças de Defesa de Israel (IDF) disseram que entraram em prontidão para a guerra e que dezenas de caças estavam realizando ataques aéreos contra instalações do Hamas em Gaza.
O presidente palestino, Mahmoud Abbas, diz que o seu povo tem o direito de se defender contra o “terror dos colonos e das tropas de ocupação”, de acordo com a agência de notícias Reuters.
Abbas está conduzindo uma reunião de emergência com altos funcionários da Autoridade Palestina.
Os serviços de emergência de Israel calculam que pelo menos 22 pessoas morreram após os ataques. O ministério da Saúde do país estima que pelos menos 545 indivíduos estão feridos.
Há relatos de que israelenses foram capturados e são mantidos como reféns pelos palestinos na cidade de Ofakim.
O jornalista Jeremy Bowen, editor de Internacional da BBC News, classificou o ataque como “surpreendente e sem precedentes”.
“Para israelenses e palestinos, esta é uma manhã totalmente inesperada e altamente preocupante”, escreveu ele.
O disparo de foguetes a partir de Gaza — que é governada por Hamas — começou logo após o amanhecer deste sábado, no final do feriado judaico de Sucot.
Enquanto as sirenes soavam em Israel, as FDI anunciaram que “terroristas” se infiltraram no território israelita “em vários locais diferentes”.
As forças de Defesa pediram aos civis que moram na região que fiquem próximos de abrigos.
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Por July Barbosa com informações BBC
Revisão textual: Vanessa Santos
Foto: Divulgação
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