Muito foi comentado sobre a ausência do presidente francês Emmanuel Macron na Cúpula da Amazônia. O assunto foi abordado como se não houvesse interesse na reunião na qual o seu país tem assuntos diretos, uma vez que a totalidade do território da Guiana está na região amazônica.
A não ida serviria como um recado à Lula, hoje conhecido no Ocidente como parceiro de Vladimir Putin.
Entenda a situação
Emmanuel Macron tinha a intenção de participar da cúpula dos Brics, a ser realizada daqui a alguns dias na África do Sul, falando oficialmente, inclusive, entretanto a Rússia disse não e o presidente francês deixou de ser convidado, com a anuência formal de todos os integrantes do Brics, como determina a regra do grupo.
Quanto a isso, o Brasil não teria tentado interceder em favor da França nos bastidores, como poderia ter feito, e Emmanuel Macron não gostou da omissão, interpretada em Paris como mais um sinal do alinhamento de Lula com Vladimir Putin.
Já existindo essa negativa quanto à Brics, a França foi avisada de que participaria como “Estado associado”, não como “Estado amazônico”, na Cúpula da Amazônia, embora a Guiana seja uma região francesa da mesma forma que a Bourgogne.
Após essa outra situação, Macron decidiu por não comparecer à reunião e apenas enviar uma representação do país a Belém.
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Por July Barbosa com informações Metrópoles
Revisão textual: Vanessa Santos
Foto: Divulgação