A edição de julho (número 250) da revista Radis traz como reportagem principal uma análise sobre os novos rumos orçamentários do SUS. Com o iminente fim do teto de gastos, o texto discute o novo arcabouço fiscal, em tramitação no Congresso Nacional, e alerta para outras dificuldades e desafios que ainda se apresentam. O alívio financeiro coexiste com a pressão para aumentar o orçamento de políticas sociais, por exemplo. O economista Carlos Octávio Ocké-Reis, técnico de Planejamento e Pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), concorda com a visão de que o orçamento do SUS sofrerá novas pressões. A revista é vinculada à Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz).
A deputada federal Ana Pimentel (PT-MG), criadora da Frente Parlamentar em Defesa do Sistema Único de Saúde, discorre sobre a articulação para que Saúde e Educação não estivessem sob novo teto, ampliando seu financiamento. Somente no período de 2018 a 2022 o teto de gastos retirou R$ 70 bilhões do SUS.
A edição 250 também traz críticas e manifestações pela revogação do Novo Ensino Médio e aborda a invisibilidade do homem negro na vacinação contra a Covid-19. A publicação destaca ainda experiências que valorizam o parto natural e métodos integrativos, em reportagem sobre a Casa de Parto David Capistrano Filho, no Rio de Janeiro, e a inclusão de crianças com síndrome de Down, no cuidado integral da saúde, em atendimentos realizados no Ambulatório de Síndrome de Down da Uerj (Ambdown).
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Fonte: Portal Fiocruz
Foto: Divulgação