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segunda-feira, julho 8, 2024

Eduardo Leite acusa Jean Wyllys de homofobia

Políticos brigaram por assunto relacionado a escolas cívico-militares

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O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), acionou o Ministério Público do Rio Grande do Sul com uma representação contra o ex-deputado federal Jean Wyllys (PT). Em vídeo publicado nesta quinta-feira (20/7) nas redes sociais, Leite disse ter se sentido vítima de “homofobia, preconceito e discriminação” por parte de Wyllys, que o chamou de “gay com homofobia internalizada” e fez insinuações sobre preferências sexuais do político gaúcho, que é homossexual.

“Quando Roberto Jefferson [presidente afastado do PTB] disparou ofensas homofóbicas contra mim, entrei com uma representação no Ministério Público contra ele. Quando [Jair] Bolsonaro, enquanto presidente, veio ao Rio Grande do Sul e fez uma piada com insinuações de mau gosto, eu fiz uma interpelação judicial. Por isso, agora quando Jean Wyllys dispara ataques a uma decisão que tomei como governador e que ele pode não concordar, pode ter outra visão, mas tenta associar à minha orientação sexual e até a preferências sexuais”, disse.

“Eu devo também entrar com uma representação contra ele. Fiz essa representação”, finalizou Eduardo Leite.

“Não interessa se é da direita ou da esquerda, o que importa é que homofobia, preconceito, discriminação não podem ser tolerados. Venha do lado que vier, não pode ser tolerado”, complementou Leite.

Veja o tweet:

 

Briga por escolas cívico-militares

Jean Wyllys discutiu na noite da última sexta-feira (14/7) com Eduardo Leite nas redes sociais. As escolas cívico-militares motivaram o confronto. Bolsonaro criou esse modelo educacional, e o governo Lula o encerrou na semana passada, mas governadores, como Leite, o mantiveram.

 

No Twitter, Wyllys chamou Leite de “gay com homofobia internalizada”.

“Que governadores héteros de direita e extrema-direita fizessem isso já era esperado. Mas de um gay…? Se bem que gays com homofobia internalizada em geral desenvolvem libido e fetiches em relação ao autoritarismo e aos uniformes; se for branco e rico então… Tá feio, bee!”, escreveu o ex-deputado.

Em suma, o governador do Rio Grande do Sul entendeu a fala de Wyllys como uma “manifestação deprimente e cheia de preconceitos em incontáveis direções… e que em nada contribui para construir uma sociedade com mais respeito e tolerância”.

Leia mais: PL mira no Senado Federal após inelegibilidade de Bolsonaro

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Edição: Hector Santana, com informações do Metrópoles

Correção: Vanessa Santos

Foto: Divulgação

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