Após aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma tributária na Câmara, deputados bolsonaristas do PL teriam protagonizado uma discussão generalizada no grupo de WhatsApp do partido.
A proposta, que passou com folga, teria causado revolta em alguns deputados do partido que iniciaram ofensas contras correligionários que votaram a favor da reforma tributária. Maior partido da Câmara dos Deputados, o PL votou majoritariamente contra a reforma tributária, pelos placares de 20 a 75 no primeiro turno e 18 a 74 no segundo. Dessa forma, a aprovação da PEC representou uma derrota para a legenda e um sinal da fragilidade da liderança do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Segundo matéria publicada no Blog da jornalista Andréa Sadi, os deputados Gustavo Gayer (GO), Julia Zanatta (SC), Carlos Jordy (RJ) e André Fernandes (CE) estão entre os que postaram as ofensas. Vinicius Gurgel (AP), Luciano Vieira (RJ), que foram favoráveis à proposta, e Yuri do Paredão (CE), licenciado entre os ofendidos. Segundo um integrante do grupo, a discussão teria saído da esfera política.
O líder da legenda, então, disse que procuraria o presidente do partido, Valdemar Costa Neto, para tentar estabelecer alguns limites. Após a discussão, o grupo foi suspenso pelo líder do partido na Câmara, Altinêu Cortes (PL-RJ). Ele tentou pacificar os ânimos e afirmou que o partido precisa respeitar a posição de cada um.
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Edição: Karina Garcia, com informações do Blog da Andréa Sadi.
Ilustração: Marcus Reis