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quinta-feira, novembro 21, 2024

Comissão aprova mudanças no Estatuto do Desarmamento

O substitutivo troca o termo “autorização”, hoje predominante no Estatuto do Desarmamento, por “licença”.

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A Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados aprovou o projeto que altera o Estatuto do Desarmamento para evitar diferentes entendimentos sobre aquisição e porte de armas de fogo. O texto trata ainda da destinação de armas apreendidas em operações policiais.

Foto: Divulgação

O substitutivo troca o termo “autorização”, hoje predominante no Estatuto do Desarmamento, por “licença”. Segundo Aluisio Mendes, “a autorização não é ato vinculado, mas discricionário”, por isso as mudanças. Além disso, “atendidos os pressupostos objetivos, a licença será obrigatoriamente concedida”, destacou.

De acordo com o texto aprovado, a licença para comprar uma arma de fogo será dada no prazo de 30 dias úteis, a contar da data da solicitação do interessado, e só poderá ser recusada se algum dos requisitos definidos na futura norma não for comprovado, devendo a autoridade competente declarar e justificar as razões.

O interessado em comprar uma arma precisará apresentar certidões negativas de antecedentes criminais fornecidas pela Justiça, ainda que por meios eletrônicos e não poderá ter sido condenado por sentença com trânsito em julgado ou por crime doloso contra a vida qualificado como hediondo (ou equiparado).

Atualmente, o Estatuto do Desarmamento exige, além das certidões negativas, a declaração da efetiva necessidade para a compra de arma. Uma das observações é que aqueles que respondem inquérito policial ou a processo criminal não poderão realizar o pedido, é necessária também a comprovação da capacidade técnica e da aptidão psicológica para o manuseio.

Entre várias outras mudanças, aquele que for aprovado permite ainda, a qualquer tempo, que os proprietários ou os possuidores de armas não declaradas façam o registro ou então renovem eventual documentação vencida.

Ministro Gilmar Mendes impôs controle sobre o acesso da população a armamentos

No dia 15 de fevereiro deste ano, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu todos os processos das instâncias inferiores que discutem a legalidade do novo decreto de armas do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que impôs um controle maior sobre o acesso da população a armamentos.

 

Leia Mais: SSP-AM e Uber assinam termo de cooperação técnica para acelerar respostas às emergências

Por Tatiana Nascimento

Revisora Vanessa Souza

Foto Divulgação

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