O deputado estadual de Roraima, Dr. Cláudio Cirurgião (União Brasil), pediu informações sobre os contratos realizados pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) com a empresa Medtrauma, Serviços Médicos Especializados, com um montante de cerca de R$ 30 milhões. O Pedido de Informação nº 22/2023, que solicita os dados desses contratos foi aprovado durante a sessão ordinária dessa quarta-feira, 17/5, no Plenário da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR).
O pedido solicita informações sobre o estudo técnico para a escolha da empresa, bem como requer a relação de pagamentos efetuados para ela, a exemplo de serviços prestados, materiais e insumos fornecidos e a cópia integral de todos os contratos públicos feitos com a Medtrauma.
Ao defender o Pedido de Informação, o parlamentar disse que a empresa está sob suspeitas de irregularidades em contratos firmados em outros estados, como Mato Grosso e no Acre.
“Conforme o noticiário, a empresa teve indícios de corrupção em outros estados, como Mato Grosso, além de suspeitas de ilegalidade no contrato firmado com a Secretaria de Saúde do Acre. Por isso, fiz o pedido de informação detalhado para que todos nós tenhamos conhecimento desse acordo com a Sesau, pois certamente vai embasar todos os deputados que compõem a Comissão de Saúde da Casa Legislativa”, defendeu o autor da proposta.
Após a aprovação do pedido de informações, a Mesa Diretora encaminhará a demanda à Sesau, que terá 15 dias para prestar esclarecimentos sobre o assunto.
O Portal O Convergente procurou a Sesau, por meio da assessoria de comunicação do Governo de Roraima para obter mais informações sobre os fatos narrados pelo deputado Dr. Cláudio Cirurgião, bem como a Secretaria de Saúde, por meio das redes sociais, mas a informação prévia é de que já havia fechado às 13h. No entanto, não houve uma nota de retorno dos órgãos citados sobre o caso até a publicação da matéria. O espaço segue aberto para quaisquer esclarecimentos e direito de resposta.
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Da Redação
Fotos: Divulgação / Ilustração: Marcus Reis
Revisão textual: Érica Moraes
