O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), informou nesta terça-feira (28), que a taxa média de desemprego no Brasil teve uma queda em 2022 de 9,3% de retração a menor escala desde 2015 quando encerrou o ano com 8,5%. O órgão divulgou dados do Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua).
Os dados revelam não apenas uma melhora no mercado de trabalho como também ultrapassam níveis pré-pandemia. No período de 2019 a taxa de desemprego era de 11,9%, se comparado a 2021 que o registro médio foi de 13,2%, houve uma melhora de 3,9 pontos percentuais.
Dados do desemprego no país
No ano de 2022 houve um aumento da população de 7,4% em relação ao ano anterior, chegando a 98 milhões o que gera acréscimo de 6,7 milhões de trabalhadores no mercado. Por outro lado, o número de trabalhadores informais também cresceu, batendo um recorde indo de 11,2 milhões para 12,9 milhões.
O país encerrou o 4° bimestre com queda na taxa de desemprego de 7,9%, uma queda de 0.8 ponto percentual comprado aos meses passados. Outra taxa que teve redução foi a de desalentados, que são as pessoas que desistiram de procurar emprego, diminuindo 19,9% ante 2021, somando 4,3 milhões.
Mais dinheiro circulando
Mesmo que o rendimento médio real tenha caído 1% sendo estimado em R$ 2.750 em 2022, quando em 2020 período pré-pandemia o registro foi de R$ 3.013. O volume de rendimento no Brasil cresceu, ou seja, mais dinheiro está circulando, alcançando mais um recorde em relação a 2021 onde o aumento foi de 6,9% ou de R$16,9 bilhões, o valor em 2022 alcançou R$ 261,3 bilhões.
Por Redação Manaós
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