A Polícia Federal realizou, logo nas primeiras horas desta terça-feira, 14/2, uma nova fase da Operação “Avis Aurea”, investiga uma organização criminosa que já movimentos mais de R$ 420 milhões com o comércio ilegal de ouro em Roraima, nas terras Yanomami. Segundo a PF, a quadrilha possui células em pelo menos três estados e estaria envolvida com a compra de ouro ilícito do estado de Roraima.
Ao todo, são cumpridos 13 mandados de busca e apreensão, em Roraima, São Paulo e em Goiás, expedidos pela 4ª Vara Federal Criminal da Justiça Federal.
Entre os investigados pela PF, estão: empresários, advogados e funcionário público de Boa Vista. Além deles, a irmã e o sobrinho do governador de Roraima, Antonio Denarium (PP), Vanda Garcia e Fabrício de Souza, respectivamente, também são investigados na Operação
Sobre a investigação – Conforme divulgado, as investigações tiveram início após uma abordagem da PRF apreender mais de R$ 4 milhões em espécie em um veículo no município de Cáceres/MT. Em inquérito policial, a PF identificou que os valores seriam apenas uma parcela, inserida em um contexto de sucessivas aquisições de ouro em Roraima.
Parte da organização estaria baseada no estado e receberia valores de pessoas físicas e jurídicas de outros locais com o fim de adquirir ouro de garimpos ilegais. O dinheiro seria movimentado, principalmente, por via terrestre, saindo das regiões Sudeste e Centro-Oeste com destino à cidade de Boa Vista, em viagens que poderiam demorar mais de uma semana.
Já para a saída do ouro de Roraima, o grupo contaria com o apoio de um funcionário de uma companhia aérea que auxiliaria o despacho do mineral.
Uma das empresas suspeitas de participar do esquema já esteve envolvida em uma ação da PF que apreendeu 111 kg de ouro em um avião em Goiânia. A organização criminosa teria movimentado, pelo menos, R$ 422 milhões de reais em um período de 5 anos.
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Da Redação com informações CNN / PF
Foto: Divulgação / PF