A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) deve ser indicada pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) ao cargo da presidência do Novo Banco de Desenvolvimento, ou mais conhecido por Banco dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), sediado na China. O ministro Fernando Haddad vem conversando com o atual presidente do banco, Marcos Troyjo, a respeito da substituição.
Troyjo era secretário de Comércio Exterior no governo de Jair Bolsonaro, quando assumiu a presidência do Banco em abril de 2020, indicado pelo então ministro da Economia, Paulo Guedes. Caso o atual presidente não aceite renunciar, o governo seria obrigado a forçar sua saída para empossar a ex-presidente Dilma.
O principal objetivo do Banco do Brics é apoiar projetos de projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável, públicos ou privados, nos países do bloco e em outras economias emergentes. O capital inicial tem o valor de R$ 50 bilhões e de capital autorizado R$ 100 bilhões.
Nome cotado
Já estava nos planos do presidente indicar Dilma para um cargo fora do país, ela apenas explanou não querer assumir nenhuma embaixada ou atuar como funcionária do governo no exterior. Com o acordo entre os países do Brics que consiste em um rodízio na presidência, está acertado até 2025 que o cargo fica com o Brasil.
O nome de Dilma Rousseff já tem apoio dos outros membros do bloco, entretanto a assessoria da ex-presidente definiu a possível nova missão com “meras especulações”.
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Por Portal Manaós
Foto: Divulgação / Ilustração: Marcus Reis
