Onze deputados federais bolsonaristas eleitos e reeleitos poderão ficar de fora da Câmara, após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes cobrar e dar um prazo de 24h, à Procuradoria-Geral da República (PGR), sobre documento que pede a suspensão da posse destes deputados, marcada para ocorrer no próximo dia 1º de fevereiro, em Brasília.
O pedido de suspensão se deu por suspeitas de que os deputados têm relação com os atos criminosos contra os Três Poderes no dia 8 de janeiro. A PGR tem 24 horas para se manifestar. A ação também pede instauração de inquérito policial para apurar a responsabilidade penal dos deputados.
Dos 11 parlamentares, nove são filiados ao partido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
São alvo do pedido de suspensão da posse: Nikolas Ferreira (PL-MG), Silvia Waiãpi (PL-AP), Carlos Jordy (PL-RJ), Luiz Ovando (PP-MS), Marcos Pollon (PL-MS), Rodolfo Nogueira (PL-MS), João Henrique Catan (PL-MS), Rafael Tavares (PRTB- MS), André Fernandes (PL-CE), Sargento Rodrigues (PL-MG) e Walber Virgolino (PL-PB).
O ministro também mandou oficiar o Ministério Público Eleitoral (MPE) para a possibilidade de uma ação contra os deputados na Justiça Eleitoral, por “participação ou apoio e divulgação de atos golpistas e terroristas”.
O pedido é resultado de ação do Grupo Prerrogativas, conjunto de advogados também conhecido como Prerrô. No requerimento, eles alegam que não é aceitável ou imaginável que pessoas que tenham sido eleitas como representantes do povo em um regime democrático, por meio de eleição livre, possam apoiar, incentivar e mesmo participar de atos que atentem contra o Estado democrático de Direito.
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Da Redação com informações CNN
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