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quinta-feira, novembro 21, 2024

Interventor do DF deve entregar relatório dos atos de vandalismo em Brasília nesta sexta-feira, 27

Relatório deverá ser apresentado ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes e ao ministro da Justiça, Flávio Dino, sobre os atos criminosos do dia 8 janeiro, quando os prédios dos Três Poderes foram depredados por manifestantes bolsonaristas

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O interventor na segurança pública do Distrito Federal (DF), Ricardo Cappelli, deve apresentar, nesta sexta-feira, 27/1, ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes e ao ministro da Justiça, Flávio Dino, um relatório sobre os atos criminosos do dia 8 janeiro.

Durante entrevista nessa quinta-feira, 26/1, o ministro Flávio Dino confirmou que a apresentação ocorrerá nesta sexta, e explicou alguns dos pontos que devem estar inclusos no documento.

“O Capelli vai apresentar um relatório que sintetize as providencias que ele tomou neste período em que coordenou a segurança pública do Distrito Federal”, disse Dino.

“Esse relatório do Capelli vai narrar todos os fatos que levaram aos eventos do dia 8 de janeiro, desde a montagem e manutenção de acampamentos ilegais, como esses acampamentos funcionaram, as tentativas de retirar esses acampamentos, como isso funcionou como referência para a perpetuação de crimes e vai mostrar a dinâmica do que aconteceu entre os dias 6 e 9 de janeiro. Esse passo a passo vai revelar que houve problemas de planejamento e na execução”, completou o ministro.

No dia 8 de janeiro, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) invadiram e depredaram a sede dos Três Poderes, em Brasília. Os estragos dos ataques foram vistos no Congresso Nacional, no Supremo Tribunal Federal e no Palácio do Planalto.

Cappelli foi nomeado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como como Interventor Federal na Segurança Pública do Distrito Federal naquele mesmo dia.

Até o momento, 103 pessoas foram denunciadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao Supremo Tribunal Federal (STF), por participação nos atos.

O governador do DF, Ibaneis Rocha, foi afastado por 90 dias do cargo pelo ministro Alexandre de Moraes.

Já o ex-secretário de Segurança Pública do DF Anderson Torres, que era responsável pelo aparato de segurança do Distrito Federal no dia dos ataques, foi preso, também por determinação de Moraes.

 

Da Redação com informações da CNN

Foto: Reprodução

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