A partir desta quarta-feira, 11/1, a segurança em todo o país será reforçada. A decisão é do gabinete de crise estruturado pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para monitorar e se antecipar a novos atos criminosos contra a democracia, diante de eventuais novas convocações de atos bolsonaristas pelo país.
A Advocacia-Geral da União (AGU) disse ao Supremo Tribunal Federal (STF) ver “nova tentativa de ameaça ao Estado democrático de Direito”, e pediu que as forças de segurança pública do todo o país sejam oficiadas a tomarem medidas preventivas contra possíveis invasões a prédios públicos e bloqueios de vias durante a “Mega Manifestação Nacional pela Retomada do Poder”. O evento é articulado por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e deve ser realizado nesta quarta-feira.
A informação sobre o reforço da segurança no país foi confirmada pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, minutos após ter deixado a reunião do gabinete.
“Tem medidas para esta quarta de reforço da segurança em todo o país uma vez que circularam cards de novas manifestações. Então por precaução a segurança na Esplanada dos Ministérios, nas cidades e no país como um todo”, disse o ministro.
Ele informou ainda que o Exército deverá proteger as sedes dos Três Poderes, mas sem necessariamente um decreto de Garantia de Lei e da Ordem.
“Não precisa de GLO para proteger o Palácio. A segurança no Distrito Federal está sob intervenção e haverá todo reforço do Exército para proteção, além das outras forças de segurança”, informou Costa.
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Da Redação com informações da CNN e UOL.