31.3 C
Manaus
sábado, novembro 23, 2024

Prisões preventivas de bolsonaristas radicais suspeitos de atos de vandalismo em Brasília são decretadas por Moraes

Os quatro investigados estavam em prisão temporária. Eles foram alvos da operação Nero, que investiga ataque a prédio da PF e destruição de carros e ônibus. Quatro pessoas estão detidas e sete foragidas

Por

As prisões preventivas de quatro investigados por atos de vandalismo em Brasília no fim do ano passado foram decretadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Eles foram alvos da Operação Nero, realizada no dia 29 de dezembro de 2022, quando tiveram a prisão temporária determinada por Moraes por suspeita de envolvimento no ataque ao prédio da Polícia Federal e na destruição de carros e ônibus em Brasília.

Tiveram a prisão preventiva decretada: Joel Pires Santana, Klio Damião Hirano, Átila Franco de Mello e Samuel Barbosa Cavalcante.

À época, eles disseram que agiram em reação à prisão de José Acácio Serere Xavante, que se diz cacique do povo Xavante e que também está envolvido em atos antidemocráticos. Os ataques ocorreram em 12 de dezembro – dia da diplomação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Seguem foragidos: Allan Diego dos Santos; Helielton dos Santos; Walace Batista da Silva; Silvana da Silva; Wenia Morais Silva; Ricardo Aoyama; Wellington Macedo. Além dos 11 suspeitos com ordens de prisão, outros 29 que também participaram dos atos violentos já foram identificados.

Segundo a polícia, são empresários do agronegócio, pastores e pessoas ligadas ao garimpo ilegal. A maioria frequentava o acampamento em frente ao quartel general do Exército em Brasília que reúne bolsonaristas com intenções golpistas.

A polícia confirmou, ainda, que parte do grupo participou da tentativa de explodir um artefato em um caminhão nos arredores do aeroporto de Brasilia, na véspera do Natal, ato tratado como terrorismo.

Operação Nero – A Operação Nero investiga crimes como associação criminosa, tentativa de abolição violenta do estado democrático de direito e golpe de estado. Agora, o foco da investigação é identificar os líderes e quem financiou as ações criminosas.

Da Redação com informações do G1

Fique ligado em nossas redes

Você também pode gostar

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

spot_img

Últimos Artigos

- Publicidade -