Conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira, 9/12, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, teve alta de 0,41% em novembro.
A inflação acumulada nos últimos 12 meses foi de 5,90%, abaixo dos 6,47% observados nos 12 meses imediatamente anteriores e a menor taxa desde fevereiro de 2021 (5,20%). No ano, o IPCA chega a 5,13%.
O indicador ficou 0,18 ponto percentual abaixo do que foi registrado em outubro (0,59%). Em novembro de 2021, a taxa havia sido de 0,95%. Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta em novembro.
Os grupos transportes e alimentação e bebidas foram os que impactaram de forma mais expressiva o índice do mês. Juntos, os dois contribuíram com cerca de 71% do IPCA de novembro.
Já a maior variação veio de Vestuário, ficando acima de 1% pelo quarto mês consecutivo. O grupo Saúde e cuidados pessoais ficou próximo da estabilidade, mostrando uma desaceleração em relação a outubro (1,16%). Habitação, por sua vez, ficou acima do observado no mês anterior (0,34%).
Alta combustíveis – A alta do grupo transportes foi provocada, principalmente, pelo aumento dos combustíveis (3,29%), que em outubro haviam recuado 1,27%. Os preços do etanol (7,57%), da gasolina (2,99%) e do óleo diesel (0,11%) subiram em novembro.
A exceção foi o gás veicular, com queda de 1,77%. A gasolina, em particular, exerceu o maior impacto individual no índice do mês, com 0,14 p.p.
Houve alta ainda em emplacamento e licença (1,72%), automóvel novo (0,50%) e seguro voluntário de veículo (0,97%), que contribuíram conjuntamente com 0,07 p.p.
No lado das quedas, os preços das passagens aéreas recuaram 9,80%, após as altas de 8,22% em setembro e 27,38% em outubro.
“A alta da gasolina está ligada ao aumento do preço do etanol. Isso ocorreu por conta de um período de entressafra da produção de cana de açúcar. A gasolina leva álcool anidro em sua composição”, explica o gerente da pesquisa, Pedro Kislanov.
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Da Redação com informações do G1
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