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sábado, novembro 23, 2024

Em Manacapuru, vereadores fazem confusão generalizada após Justiça devolver mandato a parlamentar cassada

A confusão teria iniciado em meio ao impasse envolvendo o mandato da vereadora Lindynês Leite (PMN), durante a votação da nova mesa diretora da Câmara do município, ocorrida nessa segunda-feira, 5/12

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Os vereadores da Câmara Municipal de Manacapuru causaram uma confusão generalizada na sessão plenária, dessa segunda-feira, 5/12, durante a votação da nova Mesa Diretora da Câmara do município. A confusão teria iniciado em meio ao impasse envolvendo o mandato da vereadora Lindynês Leite (PMN).

Por meio de alguns vídeos que circulam nas redes sociais a confusão teria começado após o atual presidente da Casa, vereador Sassá Jefferson (Republicanos), lê uma ação que havia resultado na cassação do mandato da vereadora por suposto excesso de faltas em sessões da Câmara.

O que fez com que a parlamentar saísse do seu local para pegar o documento e rasgar. O que ocasionou um bate boca entre os dois e uma confusão generalizada na sessão, que foi suspensa por conta da discussão.

Perseguição – No domingo, 4/12, em um pronunciamento nas redes sociais a vereadora Lindynês Leite disse que sofreu um “golpe político”.

“Estava dentro do hospital de campanha, acompanhando a minha avó e a minha mãe que estavam em estado grave. Inclusive, infelizmente, a minha avó veio a óbito, e mesmo com toda a dor que eu estava sentido tive de cuidar da minha mãe. E por todo o amor que tenho pela minha mãe e minha família, e decidi acompanhá-la no hospital. Entrei em luto, e comuniquei a secretária da Câmara, comuniquei o presidente Sassá sobre tudo o que estava acontecendo, no qual o regimento internado da Casa me permite estar afastada pelos motivos que acabei de explicar”, disse a vereadora.

No mesmo vídeo, a vereadora mostra ainda prints do que seriam conversas com o presidente Câmara de Manacapuru, Sassá Jefherson, e a secretária da Casa, nas quais ela justifica as ausências.

Segundo a Comissão Processante, a vereadora teria comparecido a menos de 50% das sessões, o que teria violado o regimento interno. O permitido é faltar a até 33,3% das sessões.

Além de argumentar que havia justificado as faltas, a parlamentar disse que a decisão de Sassá seria uma retaliação a ela, que declarou apoio à chapa adversária nas eleições da nova Mesa Diretora, realizadas nesta segunda-feira,5/12.

Liminar – A liminar que devolveu o mandado à vereadora é do desembargador João de Jesus Abdala Simões, plantonista do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), e foi concedida no sábado, 3/12.

A ação movida contra a parlamentar foi protocolada pelo primeiro suplente da Câmara de Manacapuru, Robson Nogueira, que assumiria a vaga, caso a Justiça não tivesse concedido a liminar em favor da vereadora.

Na decisão que suspendeu a cassação, o desembargador João de Jesus Abdala Simões argumentou que não foi concedido amplo direito de defesa à vereadora e destacou que a perda do mandato deveria ter sido declarada pela Mesa Diretora da Câmara e não pelo presidente da Casa, o vereador Sassá Jefferson (Republicanos).

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Da Redação com informações do G1

Fotos: Reprodução/ Internet

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