Aliados ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e integrantes da equipe de transição afirmaram que ele vem sinalizando para uma data para anunciar os ministros do novo governo e deve ocorrer por volta do dia 10 de dezembro.
Apesar da pressão do mercado para que os integrantes da equipe econômica sejam divulgados o quanto antes, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, disse na quinta-feira 24/11, que é preciso “respeitar o tempo de Lula, de avaliar quem ele quer nos ministérios, até porque isso é uma responsabilidade muito grande”.
A necessidade de definição dos nomes por Lula vem em meio aos desafios de articulação política para conseguir avançar com a PEC apresentada pelo novo governo no Congresso Nacional para abrir espaço no orçamento além do teto de gastos e, também, com o andamento dos trabalhos dos grupos técnicos da equipe de transição.
Os grupos têm até 30 de novembro para apresentar o relatório preliminar dos seus temas, com diagnóstico do setor. E o prazo para entregar o relatório final se esgotar em 11 de dezembro. Enquanto os nomes não são anunciados oficialmente, nos bastidores alguns ganham maior protagonismo.
Um dos cotados para chefiar o Ministério do Planejamento é Pérsio Arida, ex-presidente do Banco Central e um dos pais do Plano Real. Para a pasta da Economia, o nome mais forte neste momento é o de Fernando Haddad.
Já o Ministério do Desenvolvimento Regional tem sido cobiçada por pelo menos três partidos, além do próprio Partido dos Trabalhadores: MDB, PSD e Solidariedade. Marília Arraes (Solidariedade), nomeada recentemente para o grupo técnico, começou a ganhar força para comandar a pasta.
Para o ministério da Agricultura, entre os principais cotados está o senador Carlos Fávaro (PSD).
Na pasta da Justiça e Segurança Pública, que deve ser desmembrada, o senador eleito Flávio Dino (PSB) tem sido ventilado para chefiar um dos ministérios.
Na nova gestão, a esplanada dos ministérios será ampliada e pode chegar a até 34 pastas.
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Da Redação com informações da CNN
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