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sexta-feira, julho 5, 2024

Em entrevista, Janja fala em ser complemento de Lula e diz que críticas a ela têm machismo

Considerada importante para articulações durante a campanha do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a esposa dele, Rosângela da Silva, a Janja, falou sobre diversos assuntos durante entrevista à TV Globo, nesse domingo, 13/11

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Considerada importante para articulações durante a campanha do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a esposa dele, Rosângela da Silva, a Janja, durante uma entrevista à TV Globo, nesse domingo, 13/11, reconheceu que houve traços de machismo e até mesmo de ciúmes na resistência que parte do entorno do petista teve a ela.

“Houve machismo porque talvez a figura do Lula por si só se bastasse e agora tem uma mulher do lado dele, não que complemente, mas que soma com ele algumas coisas”, disse durante a entrevista.

“Hoje acho importante que quem olhe para ele também me veja. Isso não acontecia antes. Só se olhava para ele. Hoje, ele tem um complemento, uma soma, que sou eu. Não é porque eu estou do lado dele. É porque eu sou essa pessoa propositiva, que não fica sentada, que vai e faz”.

Na entrevista, a socióloga disse ainda que não se importava com as críticas, ligando somente para o que o marido achava na situação.

Ela afirmou que não fez, propositalmente, qualquer articulação política durante a campanha, mesmo sendo um dos principais elos na relação do presidente eleito com a senadora Simone Tebet (MDB), considerada pela futura primeira-dama como peça importante no jogo político. Tebet disputou a eleição presidencial e ficou em terceiro lugar no primeiro turno.

“Não tenho papel de articulação política. Pode até ter acontecido, mas não foi uma coisa planejada”, afirmou.

Primeira dama – Ela fala em esperar a posse para pensar em um Brasil com “menos rigidez” e em ressignificar o que é ser uma primeira-dama.

“Para as mulheres, para as pessoas, para as famílias, de uma forma geral, em um papel mais de articulação com a sociedade civil”, explicou.

Compromissos – Na entrevista, ela listou alguns compromissos que pretende ter nos anos de governo do petista.

“Acho que compromisso meu com certeza é trazer à luz alguns temas que carrego na minha história, que é a questão de violência contra as mulheres. Quero atuar bastante nisso, fazer essa discussão com a sociedade. Não é com medida provisória que resolve essa situação”, afirmou.

Além disso, a futura primeira-dama apontou o cuidado com a alimentação, o combate ao racismo e a transformação do ódio em relações mais saudáveis nos próximos anos.


Da Redação com informações do UOL

Foto: Reprodução/ TV GLOBO

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