A polarização entre os candidatos à Presidência da República nas eleições deste ano, Jair Messias Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tomou conta das discussões do Grande Expediente, na Câmara Municipal de Manaus (CMM) na manhã desta terça-feira, 25/10, e se prolongou por cerca de uma hora. Na ocasião, houve discursos mais acalorado pelos parlamentares que apoiam ambos os candidatos.
A discussão começou quando o vereador Gilmar Nascimento (União Brasil) começou a falar na tribuna da Casa. Ele iniciou relembrando que a data de hoje é celebrado o Dia da Democracia e que é pertinente este tema, falando da escolha de governador e presidente da República. Na ocasião, Gilmar Nascimento declarou e pediu votos ao atual presidente.
“Temos que ter muito cuidado para que a gente consiga eleger um representante que anseie e consiga sentir o nosso espírito e queira fazer o melhor pelo Brasil e pelo Amazonas. E aí nós temos os panoramas, os contrastes todos, dos dois polos para a gente analisar muito isso. A gente não via mais nacionalismo, a gente não via mais ninguém usando o verde e o amarelo, nunca via gente usando uma bandeirinha no carro, não conseguia ver nada disso e a gente passou a sentir orgulho de vestir o verde e amarelo, de vestir a camisa do Brasil”, disse Gilmar Nascimento, pedindo consciência para quem vai às urnas no próximo dia 30 de outubro, e pedindo votos ao presidente Bolsonaro.
Gilmar Nascimento foi aparteado pelos seus pares Luís Mitoso (PTB), Kennedy Marques (PTN), Raiff Matos (DC), Marcel Alexandre (Avante) e Professor Samuel (PL), que também declararam apoio ao presidente Jair Bolsonaro. Já o vereador Sassá da Construção Civil (PT) também pediu direito de fala para defender seus posicionamentos políticos em respeito ao ex-presidente Lula.
Ao ter também o seu tempo no Grande Expediente, o vereador Sassá defendeu seus pontos de vista e disse que sua principal arma como cristão é a Bíblia e emprego para os amazonenses.
“A nossa arma é o emprego. A nossa arma é a Bíblia para o cristão, não é metralhadora não, nem “38” [revólver] e nem pistola não, pistola fica para quem trabalha com a segurança armada. Você viu aí o louco do Roberto Jefferson, o que que ele fez? Já pensou se nós tivermos 2 milhões, 4 milhões de pessoas armadas como esse homem? Vai virar uma guerra nesse país, eles vão matar muita gente porque eles são doidos e loucos. Eu nunca atirei em ninguém e nem quero armas, sabe por que? Porquê minha arma é que eu quero que dê emprego para o povo. A minha arma é a Bíblia, porque a gente paga o mal é com o bem, ninguém paga o mal com pistola e nem “38” não”, disse Sassá após pontuar as benfeitorias feitas por Lula em todo o Brasil.
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Da Redação
Fotos: Divulgação / Ilustração: Marcus Reis