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segunda-feira, julho 8, 2024

Em Brasília, Wilson Lima se reúne com ministro da Infraestrutura para tratar ações emergenciais na BR-319

Na reunião com o ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, na sede do ministério, em Brasília, o governador propôs uma parceria entre Estado e Governo Federal para agilizar a reconstrução da rodovia.  A iniciativa foi tomada após o governador decretar situação de emergência para garantir transporte e abastecimento à população dos municípios de Careiro Castanho, Careiro da Várzea e Manaquiri, afetados com a interdição da rodovia federal BR-319 após a queda de duas pontes

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O governador do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil), participou no início da noite dessa segunda-feira, 10/10, de uma reunião com o ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, na sede do ministério, em Brasília, para tratar de ações sobre reconstrução de pontes e reforma da BR-319. Na reunião com o ministro o governador propôs uma parceria entre Estado e Governo Federal para agilizar a reconstrução da rodovia.

A iniciativa foi tomada após o governador decretar situação de emergência para garantir transporte e abastecimento à população dos municípios de Careiro Castanho, Careiro da Várzea e Manaquiri, afetados com a interdição da rodovia federal BR-319 após a queda de duas pontes.

No encontro com o ministro, Wilson Lima pediu celeridade no reestabelecimento do tráfego na estrada e voltou a colocar à disposição do Departamento Nacional de Transporte e Infraestrutura (Dnit), responsável pela BR-319, toda a estrutura do Estado para que continuem atuando em conjunto na resolução da questão.

“Nossa proposta é firmar um convênio com o Governo Federal para poder fazer a recuperação dessas pontes. Nós queremos contribuir, entender as estruturas que devem ser montadas. A recuperação do tráfego é prioridade”, enfatizou.

Ações emergenciais – Durante o encontro, foram apresentadas todas as ações realizadas no local pelo Governo do Amazonas desde o dia 28 de setembro, quando houve o desabamento da primeira ponte, sobre o Rio Curuçá, e, mais recentemente, no dia 08 de outubro, após queda da ponte sobre o Rio Autaz Mirim.

O governador destacou o envio imediato de quatro embarcações da Defesa Civil, que já executam o transporte de passageiros nas duas áreas afetadas.

Participaram da reunião na sede do Ministério da Infraestrutura, o secretário de Segurança Pública, general Carlos Alberto Mansur, o secretário chefe da Casa Civil, Flávio Antony, além do diretor-geral do Dnit, general Santos Filho.

Investigação – De acordo com o Dnit, estão sendo investigadas as causas dos dois acidentes e as demais pontes ao longo da estrada estão sendo vistoriadas. A expectativa do órgão é de que em 15 dias seja reestabelecida a conexão terrestre entre os municípios, com estruturas provisórias.

No Rio Curuçá, a ponte do Exército será montada já nos próximos dias. A estrutura está vindo de Rondônia. Já na ponte sobre o rio Autaz Mirim, que desmoronou no fim de semana, o Dnit estuda a construção de um aterro com espaço para escoamento da água ou a implantação do transporte por balsas, até que a ponte seja recuperada.

Durante o encontro, o diretor-geral do Dnit, general Santos Filho, informou que o estudo para a reconstrução das pontes já está sendo feito. A equipe já fez a batimetria e a sondagem, para que termine o projeto o mais rápido possível. A estimativa é que as obras nas duas pontes custem R$ 50 milhões.

Situação de emergência – Na manhã de segunda-feira, 10, o governador decretou situação de emergência para os municípios de Careiro da Várzea, Careiro Castanho e Manaquiri, para agilizar a assistência aos moradores dessas cidades e diminuir os impactos causados pela a interdição da BR-319 e evitar o desabastecimento de insumos, medicamentos, alimentos nesses locais, assim como o funcionamento de serviços essenciais de saúde e educação.

De acordo com Wilson Lima, o decreto para os três municípios permite dar mais agilidade na prestação dessa assistência a cerca de cem mil pessoas afetadas pelo problema na rodovia. Ele também reforçou que todas as medidas adotadas serão acompanhadas pela Procuradoria Geral do Estado e Controladoria Geral do Amazonas.

“Qualquer decisão que envolva custos será autorizada se passar por uma comissão formada pela PGE (Procuradoria Geral do Estado) e Controladoria Geral”, disse Wilson Lima.

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Da Redação com informações da assessoria de imprensa

Foto: Divulgação/ Secom

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