Liz Truss foi eleita a primeira-ministra do Reino Unido nesta segunda-feira, 5/9, se tornando a terceira mulher a ocupar o cargo. A conservadora foi eleita com quase 57,4% dos votos em uma votação interna do partido. Em seu primeiro discurso, Truss disse que tomará medidas ousadas e agradeceu Boris Johnson, que renunciou ao cargo em julho deste ano.
“Tomarei medidas ousadas para todos nós passarmos por esses tempos difíceis, aumentar nossa economia e liberar o potencial do Reino Unido”, disse Truss.
Truss prometeu um “plano ousado” para cortar impostos e disse que abordará a elevação dos preços da energia que está causando uma crise de custo de vida no país.
Mas ela não deu detalhes sobre o que os planos envolverão. Ao longo de sua campanha, seus críticos, incluindo o oponente Rishi Sunak, a pressionaram a detalhar seus próximos passos, com as famílias enfrentando outro aumento nos custos no próximo mês.
Truss começou seu discurso de vitória parabenizando seu oponente, Rishi Sunak, que chegou mais perto do que muitos esperavam na votação final. Rishi Sunak recebeu 43% dos votos.
Ela então prestou uma homenagem calorosa a Boris Johnson, que ela substituirá como primeiro-ministro na terça-feira, 6/9, depois que meses de escândalos o forçaram a renunciar.
“Boris: você conseguiu o Brexit, esmagou Jeremy Corbyn, lançou a vacina e enfrentou Vladimir Putin”, disse Truss. “Você é admirado de Kiev a Carlisle”.
Liz Truss – Natural de Oxford, no sudeste da Inglaterra, Elizabeth Truss, mais conhecida como Liz Truss, é formada em filosofia, política e economia, Merton College, que faz parte da Universidade de Oxford.
Entrou para o Parlamento Britânico em 2010, onde foi nomeada subsecretária de Estado Parlamentar para Educação e Assistência Infantil em setembro de 2012. Posteriormente atuou como Secretária de Estado para Meio Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais entre 2014 e 2016.
Depois assumiu como secretária de Justiça até 2017. E como secretária-chefe do Tesouro até 2019. Assumiu o Ministério para Mulheres e Igualdades no mesmo ano, ficando até setembro do ano passado, quando foi nomeada secretária de Relações Exteriores.
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Da Redação com informações da CNN
Foto: Christopher Furlong/Getty Images