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domingo, novembro 24, 2024

Roraima: Deputado George Melo, autor da lei para proteger garimpeiros, comemora exoneração de diretor do Ibama

George Melo atribuiu a exoneração de Samuel Vieira da direção do Ibama após denúncias sobre operações repressivas realizadas por agentes do órgão na região de garimpo. Ainda segundo o parlamentar, a entrevista que Samuel Vieira concedeu ao Fantástico, da Globo, sobre a identificação de pistas clandestinas na Terra Indígena Yanomami, em Roraima, também contribuiu para a exoneração dele do cargo

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O deputado estadual de Roraima, George Melo (Podemos), atribuiu a demissão de Samuel Vieira, da direção de Proteção Ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e de Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por várias denúncias sobre operações repressivas realizadas por agentes do órgão na região de garimpo. O parlamentar é autor da lei que protege garimpeiros no estado.

A exoneração foi assinada pelo ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, e publicada nessa quinta-feira, 18/8, no Diário Oficial da União. O órgão ainda não anunciou quem comandará o setor.

O deputado estadual destacou que a entrevista que Samuel Vieira concedeu ao Fantástico, da Globo, sobre a identificação de pistas clandestinas na Terra Indígena Yanomami, em Roraima, também contribuiu para a exoneração dele do cargo.

O documento deixa claro a decisão. “O ministro de Estado chefe da Casa Civil da Presidência da República, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no art. 4º do Decreto nº 9.794, de 14 de maio de 2019, resolve exonerar Samuel Vieira de Souza do cargo de diretor de Proteção Ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – Ibama”.

Para o parlamentar a decisão é reflexo do abuso de poder cometido pelos agentes de fiscalização, durante operação violenta fora da área de garimpo, que destruiu equipamentos, casas de trabalhadores, causou pânico e deixou pessoas feridas.

Vale ressaltar que a ação do Ibama feriu a Lei 1.701 de autoria do deputado George Melo que proíbe a destruição de bens e equipamentos por Órgãos de Fiscalização Ambiental em terras pertencentes ao Estado de Roraima.

“Eu entendo que no Estado Democrático de Direito, o Poder Executivo é o poder que administra o país, o Poder Legislativo faz as leis e o Poder Judiciário faz leis serem executadas. E infelizmente o Ibama extrapolou, quando entrou em residências sem ação judicial, ateou fogo em equipamentos e deixou pessoas feridas. Nós vimos esses atos sendo cometidos de forma arbitrária. E nesses casos, gestores públicos que se posicionam desta maneira, ferem a nossa Democracia devem ser responsabilizados pelos excessos cometidos. Eu comemoro essa decisão da saída do diretor do Ibama, que não nos representa, e que mais recebe ordens de Ongs internacionais”, explicou o deputado.

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Da Redação
Foto: Divulgação

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