Visando a reeleição no Senado Federal nas eleições deste ano, o atual senador de Roraima, Telmário Mota (Pros-RR), buscou, ao longo de mais de um ano, o apoio do governador do Estado, Antonio Denarium (PP), mas não obteve sucesso e agora, após ser rejeitado por Denarium e pela base governista, Telmário afirma que “não precisa do palanque do Governo”. A declaração do senador roraimense foi dada durante entrevista a um programa de rádio local.
Na ocasião, Telmário Mota disse, ainda, que faz uma política diferenciada, sem palanque. A nova fala do senador, no entanto, vai de encontro com a atitude que teve por meses, quando disputava o palanque em ações do chefe do Executivo Estadual na capital e no interior de Roraima. “Esse negócio de andar em grupo, evento, solenidade, não quero. Meu palanque é minha pampa”, declarou Mota.
Rejeitado – Devido a rejeição por parte do governador de Roraima, Telmário assegurou que nunca havia convidado Denarium para a convenção do partido. “Todo apoio é necessário, mas tenho trabalho para mostrar. Essa ‘ciumeirinha’ é coisa de quem não tem trabalho”, garantiu o senador.
Em outro trecho da conversa, Telmário afirmou que o partido liberou os filiados a votarem em quem quiserem na eleição majoritária, dando a entender que não vai pedir voto para Antonio Denarium.
Ao longo de meses, Telmário participou de eventos do governador tanto na capital, quanto no interior, mas ficou frustrado, segundo fontes de bastidores, quando Hiran Gonçalves, que é presidente estadual do PP, partido ao qual Denarium é filiado, confirmou intenção de disputar o Senado Federal.
Troca de ‘farpas’ – Em março deste ano, o senador Telmário Mota e o deputado federal Hiran Gonçalves (PP), trocaram ‘farpas’. À época, durante entrevista a um veículo de comunicação, Hiran Gonçalves afirmou que o atual senador “está com medo” da candidatura do deputado federal.
A declaração de Hiran Gonçalves, gerou reação de Telmário Mota que, por sua vez, publicou em seu site que Hiran está “perdido no cenário político do estado”.
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Da Redação
Foto: Alessandro Dantas/PT no Senado
