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segunda-feira, julho 8, 2024

Após oito meses, garimpeiros retornam ao Rio Madeira para extração ilegal, afirma ONG; MPF diz que irá investigar a nova denúncia

Nova chegada das balsas foi repassada por ribeirinhos, que afirmam que é possível ver as embarcações em diversos pontos do Rio Madeira e repassaram as informações foram repassadas a Organização Não Governamental (PNG) Greenpeace

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Passados oito meses após a deflagração da “Operação Uiara II”, da Polícia Federal (PF), em parceria com as Forças Nacionais de Segurança, que retirou e destruiu cerca de 130 balsas de garimpeiro que realizavam extração de ouro de forma ilegal, no Rio Madeira, na região de Autazes, centenas de balsas, dragas e outros equipamentos para retirada do minério, retornaram à comunidade do Rosarinho, no município.

A informação da nova chegada das balsas foi repassada por ribeirinhos a Organização Não Governamental (PNG) Greenpeace. Os moradores do local afirmam que é possível ver as embarcações em diversos pontos do Rio Madeira. O Ministério Público Federal (MPF) já informou que diante de novas denúncias apresentadas a respeito de prática de garimpo ilegal no Rio Madeira, determinou a instauração de procedimento para apuração do caso.

Sobre a operação – Em novembro do ano passado centenas de balsas e dragas atracaram em um trecho do rio. Logo depois, em dezembro de 2021, a Superintendência Regional da Polícia Federal no Amazonas e o IBAMA realizam a Operação Uiara II na região, com o objetivo de identificar e inutilizar as balsas e dragas que operavam a atividade de garimpo ilegal de ouro na calha do Rio Madeira.

A Polícia Federal também realizou um estudo técnico sobre a contaminação de mercúrio no Rio Madeira, que teve início com a coleta de vestígios na região, tais como água, sedimentos, fauna e flora.

Como resultado inicial do estudo, foi elaborado o laudo de perícia criminal, que detectou elevados índices de contaminação por mercúrio na água, no leito do rio, na vegetação e nos seres humanos que habitam as margens do Rio Madeira naquela região.

 

Da Redação com informações da CNN

Foto: Bruno Kelly / Reuters

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