As eleições de 2022 sem dúvida é uma das mais diferentes de todos os tempos, nada está definido até que o dia 15 de agosto, último dia para registro de candidatos que vão concorrer no pleito deste ano, junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No Amazonas, essa indefinição também acontece em meio à corrida para a vaga de governador do Estado, principalmente para a definição dos nomes que vão ocupar o cargo de vice-governador.
Imbróglios como estes vêm surgindo principalmente na pré-candidatura de Amazonino Mendes (Cidadania), que vem sendo cercada de altos e baixos, desde quando foi anunciada até o dia do lançamento do nome do ex-governador de forma oficial, no último dia 7 de maio, quando ainda assim, o senador Plínio Valério (PSDB), queria ter seu nome colocado nessa disputa ao governo do Amazonas, mas que foi vetado pelo partido, comandado no Estado pelo ex-senador Arthur Virgílio Neto. Além disso, as duas siglas se juntaram o que impossibilitou ainda mais a possível candidatura de Plínio Valério.
Muitos nomes e uma vaga – Contudo, a escolha de um vice para Amazonino parece ainda estar bem longe de acontecer e muitas discussões devem rolar em torno de um nome para compor com Mendes. Isso porque nos bastidores as apostas giram em torno de cinco nomes, entre eles: do ex-secretário de Educação do Estado, Humberto Michiles (PSDB), tido como “braço-direito” de Amazonino; do senador Eduardo Braga (MDB) que, ao que tudo indica deverá desistir da candidatura ao cargo majoritário; da mulher de Braga, Sandra Braga (MDB); da reitora da Fametro, Maria do Carmo Seffair (PSDB), que pode ser a indicada do PSDB; e do empresário Jesus Alves, que já foi candidato a deputado estadual em 2018, e agora é presidente do MDB em Manaus.
Desistência e preferências – Porém, fontes ligadas ao Portal O Convergente informam que nos corredores não se fala em outra coisa a não ser na desistência de Humberto Michiles nesta disputa por entender e reconhecer que precisaria de bem mais componentes para ficar lado a lado de Amazonino Mendes.
Embora a tendência do vice de Amazonino esteja sendo apontado para Eduardo Braga, o próprio Amazonino tem preferência pelo nome de Jesus Alves, conforme noticiado em primeira mão pelo O Convergente em março deste ano, que dava conta de que Alves, amigo pessoal do “Negão”, esteve hospedado no apartamento do ex-governador em São Paulo, com intuito de influenciar a decisão de Amazonino com relação a pessoa que poderá acompanhá-lo nas urnas em 2022.
Porém, articuladores de Amazonino não veem isso com “bons olhos”, pelo fato do nome de Jesus Alves ser pouco conhecido entre os amazonenses, o que poderia não agregar muito para os números finais de Amazonino.
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Da Redação
Fotos: Divulgação / Ilustração: Marcus Reis
