27.3 C
Manaus
domingo, novembro 24, 2024

Prefeita de Beruri vai gastar mais de R$ 3,2 milhões com aluguel de embarcações

A prefeita Maria Lucir Santos (MDB) atestou o pregão que prevê a locação de oito embarcações, entre barcos e lanchas, pelo valor milionário “para atender as necessidades das secretarias municipais”

Por

A Prefeitura Municipal de Beruri, a 173 quilômetros de Manaus, pretende gastar mais de R$ 3,2 milhões com serviços de locação de barcos e lanchas “para atender as necessidades das secretarias municipais”. De acordo com o pregão presencial Nº 04/2022 – CPL, a prefeita Maria Lucir Santos (MDB) irá alugar oito embarcações com diárias que variam entre R$ 449 e R$ 749.

Conforme a licitação, a empresa M E G de França, CNPJ nº 23.026.594/0001-05, nome fantasia M E G empreendimentos, sediada no bairro São Pedro, em Beruri, foi a vencedora do pregão. No total, a empresa irá receber com a locação de barcos e lanchas o valor de R$ 3.294.480,00 (Três milhões, duzentos e noventa e quatro mil, quatrocentos e oitenta).

O despacho de adjudicação e homologação do certame foi publicado no dia 12 de janeiro de 2022, no Diário Oficial da Associação Amazonense dos Municípios (AAM).

Barco regional – De acordo com o sistema de Registro de Preço Nº 3099/2021, as duas embarcações do tipo barco regional de madeira ou ferro (passeio e carga), com disponibilidade de espaço para instalação de rede e capacidade para transporte de no mínimo 30 passageiros, incluindo a tripulação, sairá por R$ 700.920,00.

Por esse valor, a prefeitura terá à disposição 1.080 diárias do barco. O contrato prevê ainda o pagamento de 360 diárias em barcos com capacidade de 60 passageiros por R$ R$ 269.640,00.

Com o aluguel de seis lanchas de alumínio de grande porte, a prefeita Maria Lucir vai gastar ainda mais de R$ 2,3 milhões.

Confira o documento:

Polêmica – A prefeita de Beruri, Maria Lucir responde a uma Ação Civil Pública, no Ministério Público do Estado (MP-AM), por improbidade administrativa. Conforme o MP, a prefeita contratou 12 servidores temporários sem concurso público o que, segundo o órgão, foi considerado ilegal já que a contratação teria sido feita durante período vedado pela legislação eleitoral.

Na época, em setembro de 2021, os 12 servidores foram contratados para exercerem funções de auxiliar de serviços gerais, secretário de escola, agente comunitário de saúde, dentista, chefe de departamento, chefe de setor, enfermeiro e assistente administrativo. Conforme o MP, os servidores já foram exonerados.

O Portal O Convergente entrou em contato com a Prefeitura de Beruri por meio do número de telefone disponibilizado na página oficial do órgão, mas até a publicação desta matéria não obteve retorno às demandas.

_ _

Por Redação

Foto: Divulgação / Ilustração: Marcus Reis

Fique ligado em nossas redes

Você também pode gostar

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

spot_img

Últimos Artigos

- Publicidade -