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segunda-feira, julho 8, 2024

Senadores querem convocar Queiroga para detalhar a vacinação de crianças

Os senadores pretendem que Queiroga compareça perante a Comissão Representativa do Congresso Nacional em meio a discussões do governo federal sobre como conduzir a vacinação infantil e ao aumento de casos tanto de covid-19 quanto de gripe

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Um grupo de 14 senadores quer convocar o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, ao Congresso Nacional para que ele detalhe como será a vacinação infantil contra a covid-19 e outras ações tomadas pelo governo federal diante da atual fase da pandemia do novo coronavírus no país.

Um requerimento de convocação foi apresentado pelo líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede). O documento é assinado por ele mais 13 senadores: Zenaide Maia (PROS), Paulo Rocha (PT), Omar Aziz (PSD), Renan Calheiros (MDB), Fabiano Contarato (PT), Simone Tebet (MDB), Eliziane Gama (Cidadania), Rogério Carvalho (PT), Jorge Kajuru (Podemos ), Humberto Costa (PT), Alessandro Vieira (Cidadania), Eduardo Braga (MDB) e Otto Alencar (PSD).

Os senadores pretendem que Queiroga compareça perante a Comissão Representativa do Congresso Nacional em meio a discussões do governo federal sobre como conduzir a vacinação infantil e ao aumento de casos tanto de covid-19 quanto de gripe.

Não há, porém, perspectiva para a votação do requerimento no futuro próximo —o Congresso está de recesso até o fim do mês— nem data para a eventual ida do ministro ao Parlamento.

No texto apresentado para a convocação de Queiroga, os senadores justificam que “restam dúvidas sobre as estratégias e as políticas traçadas pelo governo federal sobre a suficiência do quantitativo de vacinas adquiridas pelo Brasil para aplicação em 2022, assim como o respectivo cronograma de distribuição e aplicação de doses nas crianças, na população adulta não vacinada e naquela em que será necessária a aplicação de doses de reforço”.

Vacinação  – Na quarta,5, o Ministério da Saúde incluiu crianças entre 5 e 11 anos no plano nacional de vacinação contra a covid-19, mas sem a exigência de prescrição médica, ao contrário do que defendia o presidente Jair Bolsonaro (PL). O anúncio aconteceu em meio à pressão de especialistas, secretários de Saúde e governadores, que vinham cobrando agilidade do governo federal.

De acordo com a pasta, 3,7 milhões de crianças devem ser vacinadas ainda em janeiro, mas Queiroga reforçou que tudo dependerá da capacidade de produção da Pfizer. O primeiro lote de vacinas está previsto para chegar ao Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), em 13 de janeiro, e no dia seguinte já poderá ser repassado aos estados e municípios.

O Ministério da Saúde diz ter encomendado todas as doses necessárias para atender o público-alvo de 20 milhões de crianças, e prevê que todas serão entregues no primeiro trimestre deste ano. A campanha será realizada por faixa etária decrescente — isto é, das mais velhas para as mais novas —, com prioridade para aquelas que tenham comorbidades ou deficiências permanentes.

Mesmo sem a necessidade de receita, o Ministério da Saúde orienta que pais e responsáveis procurem a orientação de um médico antes da vacinação, que não será obrigatória.

O intervalo entre a primeira e a segunda dose será de oito semanas, maior que o período de três semanas recomendado na bula.

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Da Redação com informações do UOL

Foto: Divulgação

 

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