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segunda-feira, julho 8, 2024

Ajuda argentina à Bahia sem aval do governo federal ‘não existe’, diz Bolsonaro

A declaração, dada pelo presidente em sua live semanal, vem em resposta a uma fala do governador baiano Rui Costa (PT), que foi às redes sociais apelar por ajuda internacional após o Governo Federal negar apoio humanitário de dez homens oferecido pelo país vizinho

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O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou na noite desta quinta-feira, 30/12, que “não existe” a possibilidade da Argentina oferecer ajuda aos afetados pelas chuvas na Bahia dialogando diretamente com o governo estadual, sem a mediação da diplomacia brasileira.

A declaração, dada pelo presidente em sua live semanal, vem em resposta a uma fala do governador baiano Rui Costa (PT), que foi às redes sociais apelar por ajuda internacional após o Governo Federal negar apoio humanitário de dez homens oferecido pelo país vizinho.

“A Bahia aceitará diretamente, sem precisar passar pela diplomacia brasileira, qualquer tipo de ajuda neste momento”, afirmou o governador. Ao que Bolsonaro rebateu: “isso não existe. Isso não faz parte da boa política entre países”.

O presidente argumentou que o grupo enviado pela Argentina “traria grande dificuldade pra gente porque é um grupo que tem que tratar com todo carinho: alojamento especial, transporte.”. Segundo o presidente, “nós temos pessoas no Brasil pra esse tipo de missão”.

De acordo com Bolsonaro, o chanceler argentino Santiago Cafiero afirmou ao ministro Carlos França, das Relações Exteriores, que qualquer ajuda “será prestada por meio do Governo Federal”.

Ajuda humanitária – Na última segunda-feira, 27/12,  a Argentina ofereceu ao Brasil ajuda humanitária para auxiliar no socorro às vítimas das chuvas na Bahia. A oferta, no entanto, foi dispensada pelo Governo Federal.

O país vizinho ofereceu o envio de dez profissionais especializados nas áreas de saneamento, logística e apoio psicossocial para vítimas de desastres. Os profissionais pertencem a um grupo conhecido como “Cascos Blancos” — “Capacetes Brancos”, em português.

Eles poderiam atuar montando e desmontando casas e abrigos do Acnur (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados), que servem para atender quem ficou desalojado, recebendo, organizando e armazenando doações e no atendimento psicossocial dos afetados.

Criada em 1994, a equipe já atuou em 700 missões em 73 países, inclusive no Brasil. O grupo é coordenado pelo Ministério das Relações Exteriores da Argentina.

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Da Redação com informações do UOL

Foto: Reprodução

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