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segunda-feira, julho 8, 2024

Polícia Civil diz que vai apresentar justificativas ao TCE para que concurso seja realizado

A suspensão do concurso foi publicada no Diário Oficial Eletrônico (DOE) do TCE-AM desta quarta-feira, 29/12, após o presidente do Tribunal, conselheiro Érico Desterro, acatar uma representação da Secretaria Geral de Controle Externo (Secex) da Corte de Contas, que apontou três irregularidades no edital do concurso público

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A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) emitiu uma nota informando que apresentará as justificativas requeridas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-AM) para que o concurso seja realizado dentro dos prazos previstos. A nota foi emitida após o TCE suspender, cautelarmente, o Edital 02/2021 referente ao concurso público da Polícia Civil para provimento de cargos de escrivão, investigador e perito criminal.

Sobre a decisão a PC-AM disse “que o prazo de impugnação dos editais 01 e 02/2021, do concurso público da instituição, finalizou no último dia 27 e que os trabalhos de julgamento das impugnações, para posterior retificação dos editais, estão sendo realizados pela comissão do certame e pela FGV desde o início do dia 28 de dezembro”.

Informou ainda, que todas as solicitações que forem deferidas serão cumpridas, integralmente, dentro do prazo estabelecido e que o presidente da comissão do concurso, delegado Thyago Tenório, reforçou que vai dar o andamento devido aos trabalhos para que não haja nenhum prejuízo no prazo de aplicação das provas.

*Decisão* – A suspensão do concurso foi publicada no Diário Oficial Eletrônico (DOE) do TCE-AM desta quarta-feira, 29/12, após o presidente do Tribunal, conselheiro Érico Desterro, acatar uma representação da Secretaria Geral de Controle Externo (Secex) da Corte de Contas, que apontou três irregularidades no edital do concurso público.

Segundo a Secex, o edital prevê 17 vagas a mais para o cargo de escrivão se comparadas com o quantitativo de vagas efetivamente disponíveis; necessidade de informação sobre a aplicação da Lei nº 4.333/2016 que trata sobre o percentual de vagas para Portadores de Síndrome de Down; e não identificação da bibliografia utilizada para formulação das provas.

“Conforme os argumentos expostos e documentos acostados e com a aproximação da data das inscrições, entendo que os argumentos para concessão da medida cautelar se fazem presentes. Tendo em vista a presença de irregularidades que podem gerar danos à Administração, concedo a medida cautelar”, afirmou Desterro, na decisão.

O órgão deu 15 dias, para a delegada-geral da Polícia Civil do Amazonas, Emília Ferraz, apresentar justificativas e/ou documentos referentes às irregularidades apontadas, mas deve, imediatamente, adotar medidas para suspensão do concurso público.

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Da Redação com informações da assessoria de imprensa

Foto: Divulgação

 

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