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sexta-feira, julho 5, 2024

Cabo Daciolo se filia ao partido Brasil 35 e anuncia pré-candidatura à Presidência

O ex-deputado federal, Cabo Daciolo se filiou ao partido Brasil 35, antigo Partido da Mulher Brasileira, na noite dessa sexta-feira, 29/10, e lançou pré-candidatura à Presidência para Eleições de 2022

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Na noite dessa sexta-feira, 29/10, o ex-deputado federal Cabo Daciolo se filiou ao partido Brasil 35, durante evento realizado no Rio de Janeiro. Na ocasião, Daciolo lançou a sua pré-candidatura à Presidência para 2022. Cabo Daciolo, que foi candidato nas eleições presidenciais de 2018, viralizou em memes e obteve 1,3 milhão de votos.

Em entrevista neste mês ao podcast ‘Flow’, no Youtube, o ex-deputado federal, até então sem sigla, defendeu uma mudança na Constituição Federal para permitir candidaturas avulsas sem obrigatoriedade de filiações partidárias e se referiu aos partidos políticos como “quadrilhas”.

Durante o anúncio da sua pré-candidatura ao Brasil 35, antigo Partido da Mulher Brasileira, Daciolo fez ataques ao ministro da Economia, Paulo Guedes, acusado de manter empresas offshore em paraísos fiscais no exterior mesmo após assumir a pasta. “Uma vez Daciolo presidente, você vai ser preso”, disse. Os advogados de Guedes entregaram documentos à Procuradoria-Geral da República (PGR) negando irregularidades.

A sigla é a mesma do policial civil aposentado e ex-vereador Jerônimo Guimarães Filho, o Jerominho, acusado de fundar a milícia conhecida como Liga da Justiça, que cumpriu dez anos de prisão após ser condenado por formação de quadrilha.

Daciolo voltou ao cenário político no ano passado ao fazer campanha para Gloria Heloiza (PSC) nas eleições estaduais do Rio de Janeiro. Ela foi indicada à sigla pelo ex-governador Wilson Witzel, que sofreu impeachment e está impedido de disputar um cargo político até 2026.

Daciolo na política – Daciolo ficou conhecido ao liderar um movimento grevista no Corpo de Bombeiros, em 2011. Na época, chegou a ser preso por nove dias e excluído da corporação. Segundo ele, o período no cárcere fez com que despertasse a vontade de lutar por melhores condições no sistema prisional.

Em 2014, foi eleito deputado federal pelo PSOL. Mas acabou entrando em rota de colisão com as lideranças do partido após defender a inocência dos PMs presos acusados de participar da tortura e morte do pedreiro Amarildo de Souza, que desapareceu em 2013 da favela da Rocinha.

Em 2015, foi expulso do PSOL após propor emenda para alterar a Constituição. Ele queria substituir o trecho “todo poder emana do povo” para “todo poder emana de Deus”.

 

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Da Redação com informações do UOL

Foto: Divulgação

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