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sexta-feira, julho 5, 2024

Presidente do Senado Rodrigo Pacheco se filia ao PSD e é confirmado como pré-candidato à presidência

No evento, Pacheco afirmou que a definição de um projeto de candidatura, para as eleições de 2022, somente será feita no próximo ano. Porém o presidente do partido, Gilberto Kassab, afirmou que o senador será o candidato do PSD à presidência da República.

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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco assinou nesta quarta, 27/10, sua ficha de filiação ao Partido Social Democrático (PSD). No evento, que aconteceu no Memorial Juscelino Kubitschek, em Brasília, Pacheco afirmou que a definição de um projeto de candidatura, para as eleições de 2022, somente será feita no próximo ano. Porém o presidente do partido, Gilberto Kassab afirmou que o senador será o candidato do PSD para concorrer a presidência da República.

Em seu discurso, já em tom de campanha, defendeu a união nacional e o fim da intolerância para que o País possa retomar seu desenvolvimento.

“Nós hoje vivemos um momento de enorme preocupação quanto ao futuro da nossa nação e da nossa gente. Não há dúvida que estamos atravessando um dos momentos mais difíceis da nossa história. Esse último biênio nacional foi marcante. Foi tristemente marcante”, disse ele.

“Nós temos desafios enormes pela frente que precisam ser enfrentados e solucionados. O desafio da pandemia e sua cura, o desafio social e do mercado de trabalho, os desafios na área ambiental, os desafios da saúde e de uma educação de qualidade, o desafio na produção de energia e agora também o desafio da fome, um flagelo inaceitável que tem castigado tantos e tantos brasileiros”, defendeu o senador.

“Hoje, estamos todos cansados e descrentes. Estamos cansados de viver em meio a tanta incerteza, a tanta incompreensão e intolerância. Uma sociedade dividida, em que cada um não admite o contrário e não aceita a existência do outro, nunca irá chegar a lugar algum”, ponderou acrescentando que “Já passou da hora de voltarmos ao diálogo, de retomarmos o diálogo, o desenvolvimento e a paz”.

Até então, Pacheco era filiado ao DEM, legenda que se fundiu ao PSL, partido pelo qual o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi eleito em 2018. O presidente do Senado foi eleito deputado federal em 2014 pelo MDB e em 2018, quando se elegeu senador, migrou para o DEM.

Presidência –  No evento, enquanto o senador preferiu não assumir sua candidatura para as próximas eleições, o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, foi direto a respeito do projeto e ironizou o “segredo” em torno do projeto político.

“Evidentemente, por causa da cautela dos mineiros, ele não vai aqui reconhecer, até porque vai fazer uma reflexão, mas em off, reservadamente, o Rodrigo Pacheco vai ser o nosso candidato e será presidente da República”, afirmou Kassab diante da plateia que compareceu ao ato em Brasília.

Cerimônia – A escolha do local da cerimônia de filiação, que aconteceu no Memorial Juscelino Kubitschek, em Brasília, foi, segundo o partido, uma referência ao ex-presidente Juscelino Kubistchek (1956-1961).

Além de muitos prefeitos mineiros, a solenidade de filiação de Pacheco teve presença maciça da bancada de senadores, não se restringindo aos 11 companheiros de bancada de PSD do presidente da Casa.

Representantes de outros partidos também prestigiaram sua filiação, como os senadores Davi Alcolumbre (DEM), Marcos Rogério (DEM), Katia Abreu (PP), entre outros.

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Da Redação com informações do Estadão e do G1

Foto: Sérgio Lima

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