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segunda-feira, julho 8, 2024

Fausto Jr. e Carla Zambelli transmitem live e revelam informações que não foram ditas na CPI da Covid

No vídeo, Fausto explicou para todo Brasil e seguidores ao redor do mundo como funcionavam os contratos indenizatórios no Amazonas pagos nas gestões de 2011 a 2020, por cinco governadores.

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O deputado estadual Fausto Jr. (MDB-AM) e a deputada federal Carla Zambelli (PSL-AM) fizeram uma live nesta quarta-feira, 30/6, à noite para expor alguns assuntos que o parlamentar amazonense não pode falar no depoimento à CPI da Covid, na última terça-feira. A live foi transmitida nas redes sociais de Carla Zambelli e de Fausto Jr. e alcançou mais de um milhão de visualizações até a tarde desta quinta-feira, 1º de julho.

No vídeo, Fausto explicou para todo Brasil e seguidores ao redor do mundo como funcionavam os contratos indenizatórios no Amazonas pagos nas gestões de 2011 a 2020, por cinco governadores. A prática, que é uma porta aberta para a corrupção, começou no governo de Omar Aziz, em 2011, e se estendeu até 2020, na gestão de Wilson Lima.

Em nove anos de contratos com suspeita de fraudes, foram pagos R$ 1,5 bilhão. Dinheiro que poderia ser usado na melhoria dos serviços de Saúde na capital e interior do Estado, mas foi envolvido num esquema de corrupção que deu origem à Operação Maus Caminhos, da Polícia Federal.

“Nos contratos indenizatórios não há fiscalização quanto a quantidade e a qualidade dos serviços e produtos oferecidos ao Estado”, explica Fausto Jr. “As empresas não participam de licitação e cobram o preço que quiserem. O governo simplesmente paga, sem reclamar”, denunciou o deputado.

Fausto disse à Carla Zambelli que foi graças à CPI da Saúde, que revelou o esquema criminoso dentro da Secretaria de Saúde, que o governo do Estado cancelou os contratos indenizatórios. “Sem as denúncias da CPI, o esquema criminosos continuaria acontecendo”, destacou.

O deputado deu também detalhes do aluguel superfaturado do hospital de campanha Nilton Lins, que foi locado pelo governo do Amazonas enquanto o hospital Delphina Aziz permanecia com 50% dos leitos vazios.

Fausto revelou nomes, valores e esquemas criminosos envolvendo a Secretaria de Saúde do Amazonas (antiga Susam). Falou também sobre a falta de médicos, leitos, remédios e aparelhos usados no tratamento de pacientes com coronavírus, que levaram à morte mais de 12.800 pessoas no Amazonas.

Durante a conversa, Carla Zambelli disse que Brasília precisa de políticos como Fausto Jr, compromissados com a verdade e com a transparência na administração pública.

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Com informações da assessoria de imprensa

Foto: Divulgação

 

 

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