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sexta-feira, novembro 22, 2024

Eduardo Braga pode compor ‘tropa de choque’ de Bolsonaro na CPI da Covid

Comportamento do senador na CPI, amenizando críticas ao presidente Bolsonaro seria um indicativo de tendência bolsonarista e possível saída do chamado grupo dos independentes. Braga esteve reunido com Bolsonaro na semana passada

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O senador Eduardo Braga (MDB-AM) que, até então, se intitulava independente pode passar a compor a tropa de choque do presidente Jair Bolsonaro, na CPI da Covid, no Senado. Na visão dos governistas, Braga vem se aproximando do grupo. O senador Braga esteve com o presidente Bolsonaro e o pré-candidado ao Senado, Alfredo Menezes (Patriota) na semana passada.

Foi o que apurou o colunista Igor Gadelha, do Metrópoles, para quem os apoiadores de Bolsonaro avaliam que Braga começa a dar sinais de um alinhamento maior ao grupo. “Essa percepção já é compartilhada até mesmo por integrantes do grupo majoritário de senadores independentes e de oposição ao qual Braga, em tese, ainda faz parte”, disse o colunista.

A assessoria de imprensa do senador informou que não procede o que foi divulgado pela coluna, ou seja, ele continua no grupo majoritário do colegiado.

O colunista diz ter ouvido tanto governistas quanto integrantes que perceberam sinais de mudança na postura do senador na sessão da última quinta-feira, 10/6, quando o ministro da Saúde, Marcel Queiroga prestou novo depoimento.

O senador Eduardo Braga defendeu que os colegas governistas também pudessem enviar perguntas para a médica Ludhmila Hajjar, que não aceitou suceder a Eduardo Pazuello na pasta da Saúde, responder em vídeo ou por escrito.

“Meu querido relator, eu poderia fazer uma ponderação para tentar fazer um equilíbrio? Eu acho que é importante ter o depoimento, mas é preciso, colher informações de ambas as correntes”, propôs Braga na ocasião.

“Até então, a ideia do relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), era que a médica respondesse perguntas só dele. A proposta de depoimento a distância, porém, acabou sendo rejeitada”, diz o texto do colunista.

Em suma, houve o entendimento de que buscar a maior participação de todos os parlamentares no depoimento de Ludhmila Hajjar foi outro sinal de alinhamento ao grupo governista.

Bolsonarista – Anteriormente, o senador do MDB já havia sido percebido com tendências bolsonaristas. Suas intervenções na CPI são ácidas contra o governador do Amazonas, mas muito suaves ou até mesmo inexistentes quanto a Bolsonaro.

Nem mesmo quando é atacado pelo presidente da República, como no recente episódio dos ataques criminosos em Manaus, Eduardo Braga reage. É um comportamento totalmente inverso ao do outro senador amazonense na CPI, o presidente Omar Aziz (PSD).

Conforme o meio político, essa atitude de Braga tem a ver com suas pretensões de voltar ao Governo do Estado em 2022. É um desejo que alimenta desde 2014, mas vem colecionando fracassos nas urnas a partir da derrota para José Melo.

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Com informações Portal BNC

Foto: Divulgação

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